
Bobina e rebobina
Esse amor de sacarina
Chora e ri, escorre e pinga
Jante à luz de parafina
No começo onde são flores
Regurgitam-se amores
Tem mais viço até as cores
Nos lençóis há mais torpores
Mas se o tempo tudo esfria
E com ele toda a serventia
Se acaba em nostalgia
Onde por a poesia?
(...)
Rebobina e bobina
A sacarina desse amor
Escorra e chore, tome pinga
Morra à luz desse terror
tela: Sleep Le Sommeil, Salvador Dali
Um comentário:
Palavras requintadas, de qualidade.
Parabéns.
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