Ao que faz o bem
Sem almejo de retorno
tens o canto dos pássaros
teu amor é teu adorno
Ao desesperançoso
Olhe o canteiro de tuas idas
Hás de ver no teu caminho
O sorriso das margaridas
Ao que muito se receia
Conto sempre as novidades
O que seria da bonança
Sem as grandes tempestades?
Ao que muito segue regras
E os compêndios tem sobre si
Há maior leveza e graça
Que o vôo livre de um colibri?
Ao que nunca sonha
Desejo-lhe muitas flores
O que seria da noite sem as estrelas?
O que seria do jardim sem as cores?
Ao que tudo imita
Respondo-lhe com leve calma
Pode-se até plagiar a letra
Mas nunca copiar-se-á a alma
Vinicius Soares
ps.: dedico a Renato, Dyane, Viviane, Camille e Rafaela; os quais adimiro muito