sexta-feira, 9 de julho de 2010

o dândi



Não há quem se prenda em vão
Nos laços atados do sol
Creio que o nefasto receio da solidão
Faz o peixe beijar o anzol

O medo de si, do divagar
É espadim fervente
O refletir corta a alma, devagar
Ai, dos de pensar latente

Eis a maldição dos que tem pela arte a paixão
A erudição não é dom de todos
Se és sábio, és ermitão
Ou és culto, ou és tolo

Quanto a mim, flâneur que sou a contento
Priorizo o abster-se freqüente
Melhor é amasiar-se com o vento
Do que ser cercado de gente






Vinicius Soares





ps.: dedico ao Prof Fernando Monteiro de Barros, a quem muito estimo

2 comentários:

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


TE SIGO TU BLOG




CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...


AFECTUOSAMENTE
PORAO DAS LETRAS

ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DEL FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.

José
Ramón...

Camille Velloso disse...

Com certeza é uma de minhas favoritas!Viva o dandismo nosso de cada dia!o/